Adaptado por J. Duval Pestana de um texto da Qualitymark Editora - Rio de Janeiro
Re-adaptado por luna algures em 98...
"Eu sou um homem que vai a um restaurante, senta-se à mesa e espera pacientemente enquanto o empregado faz de tudo..., menos atender o meu pedido! Eu sou um homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores terminam a sua conversa particular. Sou também um homem que entra no posto de gasolina e nunca toca a buzina, mas ao contrário, espera pacientemente que o empregado acabe de dar uma espiadinha no jornal desportivo. Sou um homem que entra num consultório, com consulta marcada e espera horas para ser atendido pelo médico, que chega muito depois de mim. Eu sou um homem que explica a sua desesperada e imediata necessidade de uma determinada mercadoria, mas não reclama nem exige nada quando entra num estabelecimento comercial; aquele homem que parece estar pedindo um favor, ansiando por um sorriso ou esperando, ao menos, ser notado. Eu sou um homem que entra num stand de automóveis e aguarda tranquilo que os vendedores terminem a conversa com os seus amigos; que espera pacientemente enquanto os funcionários públicos trocam ideias entre si ou, simplesmente, baixam a cabeça e fingem não nos ver. Você deve estar a pensar que eu sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas, não é? Pois engana-se...
Sabe quem eu sou? Eu sou o cliente que não volta nunca mais... que se diverte - um tanto sadicamente, é possível - vendo milhões e milhões de euros sendo gastos todos os anos em anúncios de toda a ordem para levar-me de novo à sua loja, ao seu restaurante..., ou a preferir os seus produtos ou serviços...
Quando eu fui lá ao seu negócio pela 1ª vez, tudo o que deveriam ter feito era apenas a pequena gentileza, tão fácil e barata, de me facultarem um pouco de cortesia, atenção e... se não desse muito trabalho... me dispensassem um sorriso...!"
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