sexta-feira, janeiro 11, 2008

as palavras que (nunca) te direi...

"Tenho saudades. Hoje lembrei-me de ti, não (tenho feito outra coisa) imagino porquê. Que tal almoçarmos (agora) um dia destes? Apetece-me (corromper-te com beijos) conversar contigo. Beber café, se te der mais jeito e (desvirginar o teu silêncio com a minha língua) ouvir-te falar. Preciso de saber (que ainda me queres) o que tens andado a ler. Já nem sei o que te costumava dizer, mas (ainda soletro de cor as palavras com que me vestiste) que não seja por isso: o exercício (do amor) da amizade é como andar de bicicleta. Sei que tens muito trabalho (quero lá saber) e que mal te lembras de mim (atreve-te a esquecer-me). Mas, para um (amor) amigo, arranjamos sempre um bocadinho. Uma (vida) hora, é só o que te peço. Naquela residencial da baixa, o que tem (o quarto) a esplanada de frente para a Praça da Figueira, lembras-te? Em não podendo ser, (morro) deixa estar. Talvez para a próxima (reencarnação). Fica (mal e apodrece sem mim) bem. Um beijinho ao (estúpido do) teu "ga(i)jo" e outro aos teus (fedelhos) miúdos. A minha (resiliente) ga(i)ja manda-te (à merda) cumprimentos e pergunta quando (sais de vez da nossa cama) aparecem. A ver se combinamos um churrasco de domingo com todos (eles de preferência bem longe noutra mesa). A(té já)deus."
adaptado de Olá no
http://frenchkissin.blogspot.com/

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